domingo, 20 de outubro de 2013

Reposição, com estreia a 9 de Novembro às 21h45

TÃO ESTRANHAMENTE EU

A partir da obra Heterónima e Ortónima de Fernando Pessoa

Sinopse:
O espetáculo desenvolve-se a partir dos “múltiplos” de Pessoa. As particularidades de cada um dos heterónimos, assim como as do seu criador, compõem um conjunto de quadros onde se observam “MUNDOS”, deslumbrantemente diversificados, onde tanto, aparentemente, parece simplificar-se mas, onde tudo, desesperadamente, se complexifica. A diversidade de personalidades oferecidas pelo poeta Fernando Pessoa através dos seus heterónimos, permite uma leitura tanto sobre a complexidade da sua obra como do seu “EU”. Neste sentido, é inevitável um trajecto labiríntico, pelo qual se dá o encontro com os mais puros e contrastantes sentimentos, sensações, pensamentos e ideias que habitam um ser plural.


outras datas  11, 12 e 13 de Novembro 2013
horários 10h30 e 14h30

local
Cace Cultural do Porto.- (Antiga Central Eléctrica do Porto)
Rua do Freixo, 1071 (junto à rotunda do Freixo)

Duração 60 min. (aprox.)
Público-alvo M/12

Preço do Bilhete para escolas 3.50 Euros (Os professores acompanhantes têm entrada Gratuita)

Reservas
E-mail: teatroarama@gmail.com
Telemóvel: 962657894

NOTAS
1) Este espetáculo estará disponível para ser feito nas próprias escolas ou outros espaços propostos para o efeito . O espaço de apresentação deverá ser protegido dos ruídos exteriores, tal como de circulação de pessoas durante a actuação. Há ainda a necessidade de escurecer o local. Área ideal para espaço cénico: 6m x 6m.

2) Este espetáculo será também apresentado no Centro Multimeios de Espinho. Caso seja opção deslocarem-se a este espaço, as reservas deverão ser feitas para o local. Data - 19 de Fevereiro de 2014, contacto telefónico do Centro de  Multimeios de Espinho: 227331190.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

teatro vai à escola



O Teatro Aramá  apresenta três espectáculos com componente interactiva, disponíveis para o público do pré-escolar e primeiro ciclo nos próprios locais de ensino. 


Contos às Fatias
A partir de vários contos dos Irmãos Grimm
----
O Lobo Guloso Abriu uma Fábrica

Espetáculo interativo - a partir da história O Magnifico Plano do Lobo de Melanie Williamson
--------
O Coelhinho de Orelhas Azuis
Espetáculo interactivo - a partir do conto com o mesmo nome de Max Bolliger
----

Estes espectáculos fazem parte, do projecto da companhia intitulado Espectáculo a Fazer, que se caracteriza pela participação directa das crianças na acção. Os alunos são convidados a representarem as várias personagens das histórias e assumirão também outras funções e papéis; nomeadamente como executantes das sonoridades e canções, que acompanharão momentos específicos da dramatização. Aos elementos da companhia do Teatro Aramá, caberá a narração, e a condução da animação. Outra particularidade que se destaca nestas dramatizações é a possibilidade de as crianças experimentarem um duplo papel: o de actores e o de espectadores. 


Ver mais detalhes na página de espetáculos Infanto-Juvenis

NOTA
O espetáculo  "Contas às Fatias" será também apresentado no Centro Multimeios de Espinho. Caso seja opção deslocarem-se a este espaço, as reservas deverão ser feitas para o local.
Datas: 27 Novembro 2013;  26 de Fevereiro de 2014;  2 de Abril de 2014 ; Horários 10h30 e 14h30

domingo, 23 de junho de 2013

Celebração dos 18 anos do Teatro Aramá

em celebração dos seus 18 anos de criação,
o Teatro Aramá repõe uma série de espectáculos

6as feiras, entre 26 Jun - 26 Jul  UM MÉDICO RURAL (Kafka)
6 de Julho                                  BRINDE/18 (especial....)
9, 11, e 13 de Julho                   ÓRFÃ (Tó Maia)
18 e 20 de Julho                        CURTAS - METRAGENS

local:        CACE Cultural do Porto, R. do Freixo 1071, Porto

 




sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Um Médico Rural, Kafka

para quem não partilhou este trabalho com o Aramá:

[Teatro Aramá, no CACE cultural do Porto, janeiro 2013]

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Um Médico Rural

estreia: 25 de Janeiro de 2013, 21h45 
classif: M/12
contactos: teatroarama@gmail.com
962 657 894 / 912 432 216

ELENCO
FRANZ KAFKA; HERNÂNI MIRANDA; PEDRO ESPERANÇA; RAQUEL ROSMANINHO; OLGA OLIVEIRA; JACINTO DURÃES; SAMUEL SILVA; CARLA CARMELO ROSA; NUNO MORAIS; INÊS; ANABELA VELOSO; ARY LIMA; TÓ MAIA; ELISIO DONAS

SINOPSE
Numa noite de tempestade de neve, “Um Médico Rural “ é chamado a visitar um doente grave numa aldeia a dez milhas de distância. O médico prepara-se para a visita; mala, peliça… mas falta-lhe o cavalo para atrelar o carro. O seu morrera na noite anterior, vítima do esforço exigido por aquele rigoroso inverno. Rosa, a criada, percorre toda a aldeia em busca de um cavalo emprestado. Ninguém o concede.

O médico, desesperado, atira um pontapé contra a porta da velha pocilga, quase esquecida por falta de uso. Nela, encontra-se acocorado um misterioso cocheiro com dois poderosos cavalos. Este prontifica–se de imediato a concedê-los ao médico, para que o seu dever se cumpra, com a condição de ficar com a criada, a quem entretanto mordeu a face. Para grande desespero de Rosa, é selado o pacto entre os dois homens, ficando ela entregue aos impulsos e intensões violentos do cocheiro. A viagem, realiza-se num tempo desfasado do espaço a percorrer, “pois, como se a porta da minha casa desse para o pátio do meu doente, já cheguei ao destino”.

Após a auscultação ao rapaz doente, o médico conclui que este se encontra de perfeita saúde. A família, sempre vigilante, não conformada com o veredicto do médico, obriga-o a uma segunda auscultação depois de lhe terem mostrado um pano embebido em sangue. “E agora vejo: sim o rapaz está doente.” O rapaz tem uma ferida no flanco direito e dela há-de perecer.

“Com uma bela ferida vim ao mundo; foi tudo quanto trouxe.” Diz o rapaz ao médico, este agora deitado, nu, no leito do doente depois de ter sido para lá atirado pelos pais e anciãos da aldeia. O rapaz parte com a sua ferida para o além. O médico procura escapar.

Inicia a viagem, desejando um regresso tão rápido como foi a chegada. Mas não. Montado, nu, num dos cavalos, agora dispersos e lentos, segue pelo deserto de neve só e anónimo, pensando na Rosa que durante anos viveu em sua casa sem que a notasse e agora entregue aos desvarios do estranho cocheiro sem poder valer-lhe.

“Nu, exposto ao frio desta era infelicíssima, com um carro terreno e cavalos sobrenaturais, lá vou eu, um velho.” Nenhum dos seus doentes parece querer mexer um dedo por ele: um médico rural a quem roubaram a criada.